GOMES, ACIVAL
GOMES,
Acival
*const. 1987-1988; dep.
fed. SE 1987-1991.
Acival Gomes dos Santos nasceu em Estância (SE) no dia 7 de janeiro de 1948, filho
de Manuel Dernival Santos e de Acidália Gomes dos Santos.
Radialista
e jornalista formado pela Faculdade de Comunicação do Recife, ingressou na vida
pública elegendo-se vereador na capital sergipana em novembro de 1972,
na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao
regime militar instaurado em abril de 1964. Reeleito em novembro de 1976, após
a extinção do bipartidarismo, em novembro de 1979, e a consequente
reorganização partidária,
filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sucessor do
MDB. Nas eleições de novembro de 1982,
conquistou seu terceiro mandato na Câmara de Aracaju.
Licenciado de 1985 a 1986 para exercer a Secretaria de
Indústria, Comércio e Turismo no governo de João Alves Filho (1983-1987), no
mesmo período ocupou a presidência da Companhia de Desenvolvimento da Indústria
e Recursos Minerais de Sergipe (Codise).
Elegeu-se
deputado federal constituinte no pleito de novembro de 1986. Titular da Subcomissão
do Poder Legislativo, da
Comissão da Organização dos Poderes e Sistema de Governo, e suplente da Subcomissão
da Ciência e Tecnologia e
da Comunicação, da Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da
Ciência e Tecnologia e da Comunicação, votou a favor da nacionalização do
subsolo, da estatização do sistema financeiro, da limitação dos encargos da
dívida externa, da legalização do aborto, da proibição do comércio de sangue,
da estabilidade no emprego, do turno ininterrupto de seis horas de trabalho, da
jornada de 40 horas semanais de trabalho, da unicidade sindical e do mandato de
cinco anos para o então presidente José Sarney. Votou
contra a pena de morte, o presidencialismo e o pluralismo sindical.
Nomeado para a Secretaria Estadual de Obras, Transportes e
Energia em janeiro de 1989, sua vaga foi ocupada por Gérson Vilas Boas. Filiado ao Partido
da Social-Democracia Brasileira (PSDB) desde junho de 1988, retornou à
Câmara dos Deputados em agosto, a fim de garantir que o candidato do seu
partido à presidência da República, Mário Covas, pudesse ter o maior tempo
possível de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
Nas eleições de outubro de 1990, tentando reeleger-se, obteve
uma suplência. Deixou a Câmara ao término do mandato no fim de janeiro de 1991.
Nomeado
presidente da Telecomunicações de Sergipe pelo governador Albano Franco em
1995, exerceu essa função até 1998, quando se desincompatibilizou do cargo para
disputar, sem êxito, uma vaga de deputado estadual nas eleições de outubro
desse ano.
No
pleito de 2002,
candidatou-se a
uma vaga na
Câmara dos Deputados pelo
estado de Sergipe,
na legenda do PSDB,
e obteve uma
suplência.
Casou-se com Maria Nazaré de Carvalho, com quem teve três
filhos.
FONTES:
ASSEMB. NAC. CONST. Repertório
(1987-1988); CÂM.
DEP. Deputados brasileiros.
Repertório (1991-1995);
COELHO, J. & OLIVEIRA, A. Nova;
INF. BIOG.; INF. GÉRSON VILAS BOAS< www.tse.gov.br>.