BARREIRA, ALFREDO
BARREIRA,
Alfredo
*dep. fed. CE 1951-1959, 1965 e 1966.
Alfredo Barreira Filho nasceu
em Cachoeira, hoje Solonópole (CE), no dia 8 de novembro de 1902, filho de
Alfredo Lopes Barreira e de Antônia Uchôa Barreira.
Após
o curso de humanidades no Liceu Cearense, dedicou-se entre 1923 e 1928 ao
comércio no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e nos estados do Rio, São
Paulo e Minas Gerais. De volta ao Ceará, persistiu na mesma atividade até março
de 1935, quando foi nomeado superintendente da 3ª Região do Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), compreendendo a jurisdição das
delegacias do Ceará, Piauí e Maranhão. Em outubro de 1940, com a autonomia
adquirida pelas delegacias do Piauí e Maranhão, foi nomeado diretor da seção de
Serviços Gerais da delegacia cearense.
Integrante do conselho diretor da Fênix Caixeiral de
Fortaleza, nas eleições complementares de janeiro de 1947 candidatou-se a
deputado estadual pela legenda da União Democrática Nacional (UDN), obtendo uma
suplência. No entanto, assumiu o mandato naquele mesmo ano, em decorrência da
convocação de Ademar Fernandes Távora para a chefia da Secretaria de Polícia.
Em outubro de 1950 elegeu-se deputado federal pelo Ceará na
legenda da UDN, com a terceira maior votação do partido, assumindo o mandato em
fevereiro de 1951. Quatro anos depois foi reconduzido à Câmara pelas Oposições
Coligadas — UDN, Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e Partido Republicano
(PR).
Em outubro de 1958 tentou reeleger-se, porém não alcançou
mais do que uma suplência. Deixou a Câmara dos Deputados ao término do mandato,
em janeiro de 1959. Ao longo da legislatura 1959-1963 substituiu em diversas
ocasiões o titular Leão Sampaio.
Em outubro de 1962, numa segunda tentativa de voltar à Câmara
dos Deputados, desta vez pela Coligação União do Ceará — UDN e Partido Social
Democrático (PSD) — ficou de novo entre os suplentes. Ocupou todavia uma
cadeira de 23 de junho a 26 de dezembro de 1965, e de 27 de junho a 2 de julho
de 1966, período no qual participou também da diretoria do Banco do Estado do
Ceará, no governo de Virgílio Távora (1963-1966).
Em conseqüência da extinção dos partidos políticos pelo Ato
Institucional nº 2 (27/10/1965) e da posterior instauração do bipartidarismo
filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do
regime militar vigente no país desde abril de 1964. Foi nesta legenda que se
candidatou a deputado federal no pleito de novembro de 1966. Suplente, não
chegou a exercer o mandato na legislatura de 1967-1971.
Chefe da Coordenadoria de Patrimônio e Serviços Gerais, da
Previdência Social no Ceará, morreu no dia 13 de outubro de 1971.
Fontes:
CÂM.
DEP. Deputados; CÂM. DEP. Relação dos dep.; Cisneiros, A. Parlamentares; Macedo, N. Aspectos; TRIB. SUP.
ELEIT. Dados (1, 2, 3, 6 e 8).