GABRIEL, Almir
*const. 1987-1988; sen. PA
1987-1994; gov. PA 1995-2002
Almir José de Oliveira Gabriel nasceu em Belém no dia
18 de agosto de 1932, filho de Inácio Cúri Gabriel e de Palmira de Oliveira
Gabriel.
Em sua cidade natal, iniciou o curso de medicina na
Universidade Federal do Pará em 1951, formando-se em 1956. Entre 1954 e 1955,
participou do movimento estudantil como presidente do diretório acadêmico e,
durante 1955, também como vice-presidente da União Acadêmica Paraense. Em 1957
tornou-se médico da Petrobras e iniciou curso de especialização em cirurgia
torácica no Serviço Nacional de Tuberculose, no Rio de Janeiro, concluído em
1958.
De volta a Belém, foi diretor do Sanatório Barros Barreto
de 1962 a 1965. Em 1966 fez curso de especialização em cirurgia cardiovascular
no Instituto de Cardiologia da Secretaria de Saúde Pública e da Assistência
Social do Estado de São Paulo. Retornou à direção do Sanatório Barros Barreto
em 1971 e lá permaneceu por cinco anos. Em 1975 fez cursos de segurança nacional
e desenvolvimento na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra
(ADESG) de Belém.
Em Brasília, no Ministério da Saúde, então ocupado por
Paulo de Almeida Machado, Almir Gabriel foi diretor da Divisão Nacional de
Pneumologia Sanitária de 1977 a 1979 e, em 1978, secretário interino da
Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde. Em seguida foi recrutado
pelo governador Alacid Nunes para ocupar o cargo de secretário de Saúde do
Pará, de março de 1979 a setembro de 1983, já no governo de Jáder Barbalho.
Nomeado prefeito de Belém por Barbalho, nesse mesmo ano
foi autor de anteprojeto que criou o Instituto de Previdência Parlamentar do
Município de Belém, que garantia aos vereadores aposentadoria após oito anos de
mandato. Em 1984 filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro
(PMDB), deixando a prefeitura da capital paraense em janeiro de 1986.
No pleito de novembro deste ano, elegeu-se senador na
legenda do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Empossado em 1º
fevereiro do ano seguinte, quando tiveram início os trabalhos da Assembléia
Nacional Constituinte (ANC), foi indicado pelo líder do PMDB, Mário Covas,
relator da Comissão da Ordem Social. Esta comissão tratou de questões ligadas
ao direito dos trabalhadores, saúde, seguridade e meio ambiente, além dos
problemas das minorias. Ainda em 1987 foi titular da Comissão de Sistematização
e suplente da Subcomissão da Ciência e Tecnologia e da Comunicação, da Comissão
da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da Ciência e Tecnologia e da
Comunicação da ANC.
Nas votações da Constituinte pronunciou-se a favor do
rompimento de relações diplomáticas com países praticantes de política de
discriminação racial, do mandado de segurança coletivo, da jornada semanal de 40
horas, do turno ininterrupto de seis horas, do aviso prévio proporcional, da
nacionalização do subsolo, da limitação dos juros reais a 12% ao ano, da
proibição do comércio de sangue, da criação de um fundo de apoio à reforma
agrária e da desapropriação de áreas consideradas produtivas para fins de
reforma agrária. Foi contra a legalização do jogo do bicho, o mandato de cinco
anos para o presidente José Sarney, o presidencialismo e o monopólio da
distribuição do petróleo.
Com a promulgação da nova Carta Constitucional em 5 de
outubro de 1988, voltou a participar dos trabalhos legislativos ordinários do
Senado, e ainda nesse ano
atuou como relator-geral da Comissão Mista de Orçamento. Nessa condição, propôs
que o governo federal atendesse às reivindicações dos governadores quanto à
rolagem das dívidas dos estados para o ano seguinte, remanejando recursos da
área técnica para a área social.
Em meados de 1989 filiou-se ao Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB), agremiação surgida em junho do ano anterior, a
partir do descontentamento de alguns parlamentares, sobretudo peemedebistas,
com o resultado das votações da Constituinte. Nesse mesmo ano, nas eleições
diretas para presidente da República, em novembro, foi candidato a
vice-presidente na chapa de Mário Covas, do PSDB. Covas ficou em quarto lugar,
atrás de Fernando Collor de Melo, do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), de
Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) — que passaram
para o segundo turno, em dezembro — e de Leonel Brizola, do Partido Democrático
Trabalhista (PDT). No segundo turno Collor saiu vitorioso.
No pleito de outubro do ano seguinte, Almir Gabriel
concorreu a governador pela Frente Popular Novo Pará, resultado da aliança
entre PSDB, Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Comunista Brasileiro
(PCB), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), PDT e PT. Com a vitória do
peemedebista Jáder Barbalho, obteve o terceiro lugar, continuando no exercício
do seu mandato de senador.
Em outubro de 1994 candidatou-se novamente a governador do
Pará, na legenda do PSDB em coligação com o Partido da Frente Liberal (PFL),
PDT, Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Popular Socialista (PPS),
PSB, PCB e PCdoB. Em novembro, disputando o segundo turno com o candidato do
PDS, Jarbas Passarinho, obteve o apoio do PT, cujo candidato, Valdir Ganzer,
ficara em terceiro lugar no primeiro turno. Eleito, deixou o Senado em 31 de
dezembro de 1994, e no dia seguinte assumiu o governo paraense. Nesse mesmo mês
solicitou recursos federais para finalizar obras de grande porte, como a
rodovia Transamazônica, a usina de Tucuruí, entre outras. Em artigo de sua
autoria publicado na Folha de
S. Paulo, no mês de abril de
1995, pronunciou-se contra a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Em outubro
pediu mais rapidez na implantação da reforma agrária no seu estado e no país,
com o uso de terras das forças armadas e da Igreja.
Em abril de 1996, a rodovia PA-150, que liga Marabá a
Carajás, no sul do estado, foi bloqueada por integrantes do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que reivindicavam assentamento em terras
do chamado Complexo Macaxeira (região formada pelos municípios de Eldorado do
Carajás, Parauapebas e Curionópolis). Através de uma operação desenvolvida pela
Polícia Militar, autorizada por Almir Gabriel, a estrada foi desobstruída,
ocorrendo um massacre que resultou na morte de 19 pessoas. Almir Gabriel
recebeu críticas da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados que
considerou o episódio como uma “tragédia anunciada”, pois o governador teria
sido alertado por alguns parlamentares, no mês anterior, do risco de um
conflito entre o MST e fazendeiros da região. Considerando a “burocracia
federal” como a “grande culpada” pela questão fundiária no Pará, Almir Gabriel
recusou-se a assumir a responsabilidade sozinho, já que 70% das terras do seu
estado pertenceriam à União. Contrário à recriação do Ministério da Reforma
Agrária, proposta do governo federal ainda em abril, definiu-a como uma
“bobagem”, manifestando-se a favor de mudanças na estrutura do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Em fins de abril, quando prestou depoimento no Conselho de
Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) do Ministério da Justiça,
limitou-se a relatar as providências adotadas por seu governo. Estas teriam
sido a abertura do inquérito policial militar e de inquérito civil; o
afastamento do coronel Mário Pantoja (da PM do estado que teria dado ordens
para os policiais atirarem); a garantia de pensão vitalícia aos familiares dos
mortos e o enterro destes, além da assistência aos feridos. Acusado de omissão
pelo deputado federal Hélio Bicudo (PT-SP), presidente do CDDPH, declarou que
nos 15 meses de exercício de mandato jamais determinara atos de violência.
Ainda em abril, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, recomendou
a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar sua responsabilidade
penal como governador no conflito. O ministro da Justiça, Nélson Jobim,
considerou o coronel Pantoja como o único responsável. No mês seguinte a
imprensa noticiou o surgimento de uma fita de vídeo entregue à Federação dos
Trabalhadores na Agricultura (Fetag) pelo presidente da Federação da
Agricultura do Pará, Carlos Xavier. Gravada duas semanas antes do massacre,
mostrava uma reunião entre Almir Gabriel, seu secretário de Segurança, Paulo
Sete Câmara, e representantes de 16 associações de fazendeiros paraenses, na
qual foi apresentada uma lista com os nomes dos sem-terra que deveriam “sair da
área”. Ainda em maio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a PF
abrisse inquérito para apurar se Gabriel seria responsável pelo massacre. Em 17
de maio, o juiz auditor militar Flávio Roberto Soares de Oliveira decidiu que o
governador, seu secretário de Segurança e o comandante geral da PM, coronel
Fabiano Diniz Lopes, fossem depor como testemunhas no Inquérito Policial
Militar (IPM). Caso houvesse indício de culpa, Almir Gabriel teria que ser
ouvido pelo STJ. Negando-se a aceitar a intervenção do Exército nas investigações
sobre o massacre, Almir Gabriel alegou para o presidente da República, Fernando
Henrique Cardoso, que isto representaria uma intervenção branca do governo
federal no Pará. Por esta ocasião, foi assinado um convênio de cooperação
técnica entre o governo paraense e o Ministério da Reforma Agrária, visando ao
assentamento de famílias de sem-terra.
No final de maio, Almir Gabriel convocou policiais
militares e tropas do Exército para impedirem uma manifestação de trezentos
trabalhadores rurais em frente à hidrelétrica de Tucuruí, alegando que o
protesto teria como objetivo sabotar a usina e que faria parte de um plano de
“radicais” da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do MST e do PT.
Em agosto, o juiz-auditor militar — após criticar o fato
de Almir Gabriel, o secretário de Segurança e o comandante geral da PM ainda
não terem sido ouvidos pelo IPM —, encaminhou o caso para a Justiça comum,
visto que lei sancionada pelo presidente em 1996 determinara que os crimes
dolosos praticados por militares contra civis seriam da competência daquela
instância. No mês seguinte, o STJ determinou abertura de inquérito para apurar
o envolvimento do governador. Segundo parecer de outubro do procurador geral da
República, Gabriel teria sido o principal responsável pelo massacre por ter
conhecimento “pormenorizado de toda a situação antecedente aos fatos
criminosos”.
Em outubro a Polícia Federal e tropas do Exército tomaram
a sede da Companhia Vale do Rio Doce na região de serra Pelada, ocupada por
antigos garimpeiros que viviam na região desde que as atividades de garimpo
haviam sido suspensas. Na ocasião foram presos 12 líderes do Sindicato dos
Garimpeiros, fato que serviu para agravar a crise social atravessada pelo
estado.
Em novembro, foi realizado no auditório do Senado um júri
simbólico, em sentença proferida pelo Tribunal Internacional criado pela
Comissão de Direitos Humanos da Câmara e pela Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB). Neste fórum, Almir Gabriel, o presidente da República e o governador de
Rondônia, Valdir Raupp, foram condenados pelas mortes dos sem-terra em Eldorado
do Carajás e no massacre de Corumbiara, em Rondônia.
Ainda em novembro, Gabriel licenciou-se do governo por
ocasião de uma viagem oficial à Indonésia, deixando em seu lugar o vice-governador
Hélio Gueiros Júnior, filho de Hélio Gueiros, prefeito de Belém e seu aliado
político. No ano seguinte, em janeiro, diante da morte de mais três sem-terra
na fazenda Santa Clara, no município de Ourilândia do Norte (PA), Almir voltou
a acusar o INCRA por descaso e disse que o presidente Fernando Henrique já
havia sido alertado para os problemas da região. O sul do Pará registrava,
então, cerca de trezentos homicídios por questões fundiárias. Depois dos
assassinatos na Santa Clara, o prefeito de Ourilândia, Romildo Veloso, do PSDB,
afirmou que já havia alertado as autoridades estaduais e federais sobre a
iminência de um conflito na região.
Em fevereiro foi organizada uma caminhada dos sem-terra de
vários pontos do país até Brasília com data prevista de chegada para abril,
quando completava um ano da chacina de Eldorado do Carajás. No mesmo mês da
chegada dos sem-terra, Gabriel, com a maioria na Assembléia Legislativa,
conseguiu aprovar um projeto de emenda constitucional propondo foro
privilegiado para o julgamento de crimes comuns e de responsabilidade
praticados pelo comandante-geral da PM, delegado-geral da Polícia Civil e
outras autoridades ligadas a ele — ou seja, aqueles que, como ele, só poderiam
ser julgados pelo Tribunal de Justiça do estado ou mediante autorização do
Legislativo paraense.
Ainda em abril, a imprensa noticiou que o promotor da
Justiça Militar de Belém, Gilberto Valente, havia pedido ao governador que
investigasse a participação do comandante-geral da PM, acusado também de envolvimento
na chacina de Eldorado, em esquema fraudulento que forjava acordos para
pagamentos de pensões, superfaturando os salários de alguns policiais. No mês
seguinte o governador testemunhou em defesa dos oficiais da PM envolvidos no
citado massacre.
Em setembro, o inquérito civil que apurava o massacre de
Eldorado do Carajás passou a ser presidido por novo juiz, que notificou Gabriel
para que apresentasse sua defesa escrita. Contudo, nesse mesmo mês, o STJ
arquivou o inquérito que apurava o envolvimento de Gabriel, isentando-o de
qualquer responsabilidade. Devido ao projeto de emenda constitucional de sua
autoria, foram inocentados também o comandante-geral da PM e o secretário de
Segurança.
Almir Gabriel licenciou-se mais uma vez do governo do
estado em outubro de 1997, a fim de submeter-se a uma cirurgia cardiovascular
em São Paulo e Hélio Gueiros Jr. assumiu interinamente o governo. Após o
período de convalescença, Almir Gabriel reassumiu o governo.
A partir de 1998 aumentaram as tensões no sul do Pará. Em
abril, tropas do Exército voltaram à região a fim de impedir que garimpeiros e
integrantes do movimento dos sem-terra invadissem instalações da Companhia Vale
do Rio Doce, depois que dois líderes do MST foram assassinados na Fazenda Goiás
2.
Rompendo com todos os partidos políticos que o apoiavam,
inclusive com o PFL, Almir Gabriel, em março de 1998, tinha como seu principal
aliado para as eleições de 1998 o Partido Progressista Brasileiro (PPB) de
Jarbas Passarinho.
Em outubro seguinte disputou a reeleição, à frente de uma
ampla coligação que incluía, além do PSDB e do PPB, o Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB), o Partido Liberal (PL) e o Partido Verde (PV), entre outras
agremiações. Passou para o segundo turno, realizado no final daquele mês, derrotando
Jáder Barbalho, candidato do PMDB, partido que comandava a coligação integrada
ainda pelo PFL e outras agremiações menores.
Iniciou novo mandato em janeiro de 1999.
Em dezembro de 2001, Almir Gabriel e seu aliado e candidato à sucessão
estadual, Simão Jatene,foram
denunciados ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) e ao Ministério Público do Pará pelo pré-candidato do PSB ao governo
do estado do Pará, Ademir Andrade, de
crime eleitoral e de uso indevido de recursos públicos em propaganda
política. Em razão das
denúncias, em setembro de 2002,
dias antes das eleições para o governo do Pará, Jatene teve o seu registro
cassado pela Justiça Eleitoral do Pará, acusado de uso da máquina
administrativa do estado. Almir Gabriel também foi condenado a pagar multa. Entretanto, Jatene conseguiu reverter a decisão do
TRE do estado e manteve a candidatura, vencendo as eleições no segundo turno,
com 51,8% dos votos. No mês de junho do ano seguinte, o novo governador
eleito foi inocentado das acusações de ter se beneficiado de propaganda
institucional irregular em sua campanha, mas Almir Gabriel foi condenado a
pagar multa no valor de R$ 5.320
reais por propaganda irregular.
Em novembro
de 2002, ainda na gestão de Almir
Gabriel, disputas entre garimpeiros na região deserra Pelada levaram os agentes da Polícia Federal
e deputados da Comissão de Direitos Humanos atentarem intervir no conflito que foi iniciado
depois da reabertura do local para a exploração. Três grupos disputavam o comando da
Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada) para ter o
direito de explorarem cem hectares das terras do garimpo. O governador pediu para que o
presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, liberasse e mandasse o
Exército para a região depois que a situaçãose
agravou. O presidente do sindicato dos garimpeiros de Curionópolis foi morto a
tiros e havia o risco de que 10.000 garimpeiros entrassem em confronto. Diante
disso, cerca de 600 homens do Exército ocuparam o garimpo de Serra Pelada para
desarmar os grupos e liberar os acessos na região que haviam sido impedidos por uma das partes.
No ano de 2006, Almir Gabriel disputou novamente as
eleições pelo governo do estado do Pará, mas não conseguiu superar a candidata
do Partido dos Trabalhadores (PT) Ana
Julia Carepa. O candidato tucano foi apoiado pelo então governador Simão
Jatene, numa ampla coligação que reuniu as legendas do PTB, do PL, do PFL, do PV, do Partido Progressista (PP), do Partido
Social Cristão (PSC), do Partido dos Aposentados na Nação (PAN), do Partido
Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), do Partido Humanista da Solidariedade
(PHS), do Partido da Mobilização Nacional (PMN), do Partido Trabalhista Cristão
(PTC), do Partido Republicano
Progressista (PRP), do Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) e do
Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB). A
eleição foi decidida no segundo turno, com a vantagem inicial de Almir Gabriel, que, no 1º turno, recebeu 43,82% dos votos no primeiro
turno, contra 37,52% ganhos pela candidata petista. No segundo turno, Ana Júlia
Carepa recebeu 54,92% dos votos, derrotando o
ex-governador.
No ano de 2009, Almir Gabriel abandonou o PSDB e passou a
apoiar a reeleição da governadora e sua ex-adversária Ana Júlia Carepa, que
seria derrotada em 2010, no segundo turno, por Simão Jatene do PSDB.
Em 2011, Almir Gabriel filiou-se ao PTB e seu nome foi
cogitado para concorrer à prefeitura de Belém no pleito de 2012. Não chegou,
porém, a concorrer.
Faleceu em 19 de fevereiro de 2013, com falência múltipla
dos órgãos, em Belém.
Almir Gabriel foi casado com Maria do Socorro França
Gabriel, com quem teve quatro filhos.
Publicou Prática
de pneumectomia — Revista de Tisiologia (1960), Cirurgia do aórtico (co-autor, 1966), Sistema Estadual de Saúde,
(apresentado no curso da ADESG, 1975), entre outros.
Verônica
Veloso/Eduardo Junqueira/Adriana Gomes
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27/04/1996, 28/04/1996, 25/05/1996 e 19/02/2013); Isto É (15/04/1998); Jornal
do Brasil (22/10/1993, 14/11/1994, 15/11/1994, 19/04/1996, 26/04/1996, 05/05/1996,
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