GUIMARÃES, BENEDITO
GUIMARÃES, Benedito
*dep. fed. PA 1995-1999.
Benedito Antônio Cota Guimarães nasceu em Santarém (PA) no dia 17 de julho de 1943, filho de
Arbelo Capos Guimarães e de Ada Célia Cota Guimarães.
Cursou
o científico, entre 1960 e 1964, no Colégio Dom Amado, em sua cidade natal.
Empresário, filiou-se em 1968 à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de
sustentação ao regime militar instalado no país em abril de 1964. Após a
extinção do bipartidarismo e a reformulação partidária, promovida em 29 de
novembro de 1979, ingressou em 1980 no Partido Democrático Social (PDS),
sucessor da Arena.
Em novembro de 1988 foi eleito vereador constituinte por
Santarém, na legenda do PDS. Liderou o partido na Câmara de 1989 até 1991,
participando da elaboração da Lei Orgânica, em 1990, ano em que se elegeu
deputado estadual. Na Assembléia Legislativa paraense, a partir de fevereiro de
1991 presidiu a Comissão de Indústria, Comércio e Agricultura e participou da
de Transportes. Foi presidente do diretório regional do PDS entre 1991 e 1993,
quando se filiou ao Partido Progressista Reformador (PPR), resultado da fusão
do PDS com o Partido Democrata Cristão (PDC). Também presidiu o diretório
regional da nova agremiação, até 1995.
Em outubro de 1994 foi eleito para a Câmara dos Deputados
pelo Pará, com votos obtidos principalmente no oeste do estado. Atuou, então,
na Comissão de Viação e Transportes. Em agosto filiou-se ao Partido
Progressista Brasileiro (PPB), fruto de nova fusão, do PPR com o Partido
Progressista (PP).
Por ocasião da votação das emendas à Constituição enviadas
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995, a serem regulamentadas por lei, votou pelo fim do monopólio estatal das telecomunicações, da
Petrobras na exploração do petróleo e dos governos estaduais na distribuição de
gás canalizado; e pelo fim das diferenciações legais entre empresas nacionais e
estrangeiras.
Em junho do mesmo ano votou contra a criação da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) — que substituiu o Imposto
Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF) —, tributo de 0,2% sobre
transações bancárias criado como fonte complementar de recursos para a saúde.
Em outubro candidatou-se à prefeitura de Santarém, mas não foi eleito.
Em janeiro e fevereiro de 1997 ausentou-se da votação da
emenda que permitia a reeleição para presidente, governadores e prefeitos. Em
novembro seguinte foi a favor da quebra da estabilidade do servidor público,
item da reforma administrativa.
Concorreu à reeleição em outubro de 1998, sem sucesso. Em
novembro seguinte esteve ausente da votação que estabelecia idade mínima e
tempo de contribuição para o setor privado, mas votou a favor do
estabelecimento do teto de 1.200 reais para aposentadorias no setor público,
itens que definiram a reforma da previdência.
Ao término do seu mandato e da legislatura no fim de janeiro
de 1999, deixou a Câmara dos Deputados.
Casou-se com Ana de Sena Ribeiro Guimarães, com quem teve
dois filhos.
FONTES: Boletim DIAP (8/96 e 10/98);
CÂM. DEP. Deputados
brasileiros. Repertório (1995-1999); Olho no
Congresso/Folha de S. Paulo (31/1/95 e 14/1/96) e Olho no voto/Folha
de S. Paulo (29/9/98); TRIB. SUP. ELEIT. Relação (1998).