DIAS, Guilherme
DIAS, Guilherme
*min. Plan. 2002.
Guilherme Gomes Dias nasceu em Vitória (ES) no dia 4 de janeiro de 1961, filho de Dair Passini Dias e Hauviette Gomes
Dias.
Graduado em economia pela
Universidade Federal do Espírito Santo em 1982, em seguida ingressou no mestrado em economia industrial na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1984, foi admitido no quadro de carreira do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde exerceu funções executivas
nas áreas de planejamento, financeira e internacional. No ano seguinte, foi convidado a lecionar as disciplinas de macroeconomia,
economia monetária e finanças públicas no Departamento de Economia da UFRJ, aí permanecendo até 1992. Defendeu sua dissertação de mestrado,
em 1990, sobre as reformas monetárias no
Brasil da década de 1960 e 1980, e obteve o grau de mestre.
Atuou como representante do BNDES em diversos conselhos de gestão,
destacando-se o Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (CODEFAT). Ainda no BNDES, entre 1990 e 1992,
desempenhou o cargo de superintendente da área financeira internacional. Entre dezembro de 1992 e outubro de
1999, foi membro titular e coordenador do Grupo Executivo para
Recuperação Econômica do Espírito Santo (GERES). Ao longo desse período, foi
também secretário municipal de Planejamento de Vitória entre 1993 e
1996, na gestão do prefeito Paulo Hartung, e com a mudança na prefeitura, secretário municipal de Economia e Finanças durante a gestão do prefeito Luís Paulo Veloso Lucas, entre 1997 e 1999.
Nesse último ano, assumiu a função de
secretário-executivo do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, durante
o segundo mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Em 3 de abril de 2002, tornou-se titular da pasta. Entre outras iniciativas,
estimulou a aprovação e a implementação da Lei de
Responsabilidade Fiscal, que determinou normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão
fiscal. Atuou também na
implementação da Lei do Pregão, que
estabeleceu a modalidade de licitação denominada “pregão”
para aquisição de bens e serviços comuns para União, estados, Distrito Federal e municípios. Permaneceu no cargo até o final do
mandato do presidente Fernando Henrique, em 31 de dezembro de 2002.
Em 2003, assumiu o cargo de secretário de Economia e Planejamento do Espírito Santo durante o primeiro mandato do governador Paulo Hartung
(2003-2006). À frente da secretaria, promoveu um intenso ajuste fiscal e a recuperação da capacidade de investimentos
e prestação dos serviços públicos, em paralelo a reorganização dos sistemas de
orçamento e controle dos recursos públicos. Coordenou a elaboração do Plano de
Desenvolvimento Espírito Santo 2025 - plano de longo prazo elaborado em
parceria com instituições da sociedade civil e do setor privado.
Com a reeleição de Paulo Hartung, em 2006, foi nomeado secretário de Desenvolvimento. Na nova pasta, foi responsável pela formulação e
execução de políticas e programas de promoção e incentivo ao investimento
privado, bem como pela supervisão das atividades da Agência Estadual de Energia
(ASPE), da Superintendência de Pólos Industriais (SUPPIN) e do Banco de
Desenvolvimento do Estado (BANDES).
Foi também conselheiro da Petrobrás, Eletrobrás e Caixa
Econômica Federal, e diretor de planejamento e
finanças do Banco de Desenvolvimento do Estado (BANDES).
Casou-se com Lenize Zanotti Soares Dias, com quem
teve um filho.
Escreveu Modelo Multissetorial CEPAL/IPEA para o Brasil (1988) e O papel das autoridades monetárias da economia brasileira: das reformas de 1964/65 às reformas de 1986/88 (1990).
FONTES: Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico. Plataforma Lattes; Folha OnLine (25/03/2002, 22/09/2002); Ministério do Planejamento. Galeria
de Ministros; Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Estado do Espírito
Santo; Senado Federal.