GUIMARÃES, José
* dep. fed. CE 2007-
José
Nobre Guimarães nasceu em Quixeramobim (CE), no dia 13 de fevereiro de 1959, filho de Sebastião Jenoino Guimarães e Maria Laiz
Nobre Guimarães. Seu irmão, José Genoino, teve seis
mandatos como deputado federal e foi presidente nacional do Partido os
Trabalhadores (PT).
Graduado em Direito pela Universidade
Federal do Ceará (UFC), filiou-se ao Partido
do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)
em 1978.
Em 1985, ano em que tornou-se
secretário geral do Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua,
na UFC, filiou-se ao PT.
No ano seguinte foi convidado pela prefeita Maria Luiza (PT), de quem havia
sido um dos coordenadores da campanha, para
exercer o cargo de Chefe de
Gabinete na Prefeitura
de Fortaleza. Em
paralelo a essa atividade atuou
também, nesse mesmo ano, como
membro da diretoria
do Sindicato do Bancários do
Ceara.
Em
1987 foi escolhido para presidir o Instituto
de Previdência do Município de Fortaleza (IPM), permanecendo
no cargo até o ano seguinte. Em 1989 coordenou, no estado cearense, a campanha
do candidato Luís Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Entre 1990 e
1991 foi secretário geral do PT no seu estado. No ano
de 1992 foi eleito
presidente do partido no
Ceará. Ao longo de seu mandato,
que vigorou por oito anos,
empreendeu esforços para o crescimento e a interiorização do PT no estado.
Nas
eleições gerais de 1998 candidatou-se ao cargo de deputado estadual e obteve
11.916 votos, que lhe garantiram a
suplência na Assembléia Legislativa do Ceará (ALCE). No
mês de junho de 2000
assumiu mandato
na ALCE. Nesse mesmo ano passou a atuar como presidente da comissão especial do FINOR. No ano seguinte se
tornou membro
do diretório nacional do PT e
líder do partido na Assembléia Legislativa.
Em 2002 trabalhou novamente como coordenador da campanha de
Luis Inácio Lula da Silva, eleito para seu primeiro mandato como Presidente da República. No pleito eleitoral desse mesmo ano, concorreu novamente à Assembléia Legislativa cearense, sendo reeleito por
31.613 eleitores. Tomou
posse de seu segundo mandato como deputado
estadual em janeiro de 2003..
Em julho de 2005 teve seu nome envolvido em episódio político, quando seu assessor foi preso no aeroporto de Congonhas com U$ 200 mil numa mala e U$ 100 mil na roupa íntima, ambas quantias provenientes, segundo investigações do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, de propina referente a um contrato de financiamento firmado entre o Banco do Nordeste (BNB) e o consórcio Sistema de Transmissão do Nordeste (STN). Nessa ocasião, o MPF coletou diversos indícios da participação de
José Guimarães no episódio, uma vez que além de chefe do assessor preso, o deputado teria influenciado na nomeação do presidente do BNB e era considerado muito próximo do ex-chefe de gabinete do banco.
No processo aberto pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e julgado pela Assembléia Legislativa do Ceará, o deputado, que negou sua participação no caso, foi absolvido. Posteriormente, desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) votaram
a favor da permanência do nome do deputado no pólo passivo do processo, sob
a responsabilidade da 10ª Vara Federal de Fortaleza, por
ação de improbidade administrativa por suposto envolvimento com desvio de
recursos públicos.
Nas
eleições de outubro de
2006, José
Guimarães candidatou-se
ao cargo de deputado federal, sendo eleito com 88.486 votos.
Tomou posse do primeiro mandato na
Câmara dos Deputados em fevereiro de 2007. No
mês de junho
foi escolhido vice-líder do bloco PMDB/PSC/PTC. Entre setembro e
outubro votou a favor da proposta do governo, aprovada em dois turnos pela Câmara, mas não pelo Senado, de prorrogar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Meses
depois, quando o tema CPMF voltou à Câmara com o nome Contribuição Social para a Saúde (CSS), votou com a maioria dos deputados, que aprovou a recriação do imposto.
No
decorrer do ano de 2007 atuou também como presidente da subcomissão do Nordeste
e área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e
tornou-se titular da comissão permanente da Amazônia, Integração Nacional e de
Desenvolvimento Regional. Além disso, foi
membro da CPI criada na Câmara para investigar a subnutrição de crianças
indígenas. Na conclusão de seus
trabalhos, a CPI recomendou a distribuição de cestas básicas à população
indígena, a partir de parceria
entre o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Fundação
Nacional de Saúde (Funasa),
a qual foi sugerido o fim dos convênios com organizações não-governamentais
voltadas ao atendimento aos índios, em decorrência das freqüentes denúncias de
corrupção.
Em
março de 2008,
foi escolhido titular da comissão permanente de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio,
da qual passou a exercer o cargo
de terceiro
vice-presidente
no mês seguinte.
Em outubro tornou-se membro
de comissão especial para
proposta de emenda constitucional (PEC) sobre
a criação de novos municípios,
aprovada pelos
deputados e transformada em norma
jurídica.
Em
março de 2009 tornou-se vice-líder
da bancada Partido
dos Trabalhadores
na Câmara.
Luciana
Pinheiro
FONTES:
Portal da
Câmara dos Deputados (http://www2.camara.gov.br/; acessado em 30/03/2009); Portal do deputado José Guimarães (http://www.guimaraes.org.br/ ; acessado em 02/04/2009); Portal do Jornal Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/; acessado em 02/04/2009); Portal do Jornal do Brasil (http://jbonline.terra.com.br/; acessado em 05/04/2009); Portal da Procuradoria Geral da República (http://noticias.pgr.mpf.gov.br/;
acessado em 05/04/2009); Portal do PT Ceará (http://www.ptceara.org.br/; acessado em 05/04/2009); Portal Terra (http://noticias.terra.com.br/; acessado em 05/04/2009); Portal do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (http://www.tre-ce.gov.br/; acessado em 30/03/2009).