GADELHA, HARLAN
GADELHA, Harlan
*const. 1987-1988; dep. fed. PE 1987-1991.
Harlan de Albuquerque Gadelha Filho nasceu em Goiana (PE), no dia 10 de janeiro de 1953, filho
de Harlan de Albuquerque Gadelha e de Edite de Almeida Gadelha.
Formou-se em direito pela Universidade Católica do Recife.
Nessa mesma universidade fez o curso de administração de empresas entre 1975 e
1979. Em novembro de 1976 elegeu-se vereador na capital pernambucana na legenda
do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar
instaurado no país em abril de 1964. Assumiu o mandato em fevereiro de 1977 e,
logo em seguida, uma vaga do Conselho Municipal de Educação, cargo que ocuparia
durante dois anos. No pleito de novembro de 1978 ganhou a eleição para deputado
estadual.
Concluindo o mandato na Câmara Municipal em janeiro de 1979,
no mês seguinte assumiu sua cadeira na Assembléia Legislativa pernambucana, na
qual tornou-se membro efetivo e presidente das comissões de Educação e Cultura
e de Administração Pública. Com a extinção do bipartidarismo em novembro desse
ano e a conseqüente reformulação partidária, no ano seguinte ingressou no
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sucessor do MDB. Foi
vice-líder do partido de 1982 a 1983. Reeleito em novembro de 1982, iniciou
novo mandato em fevereiro de 1983. Nessa legislatura foi titular da Comissão de
Constituição e Justiça e manteve-se na vice-liderança do PMDB até 1985.
Em novembro de 1986 foi eleito deputado federal constituinte.
Concluindo seu mandato no Legislativo estadual em janeiro de 1987, no dia 1º do
mês seguinte assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados. Nesse mesmo dia foi
instalada a Assembléia Nacional Constituinte (ANC), na qual integrou, como
titular, a Subcomissão do Sistema Financeiro da Comissão do Sistema Tributário,
Orçamento e Finanças e, como suplente, a Subcomissão da Política Agrícola e
Fundiária e da Reforma Agrária da Comissão da Ordem Econômica.
Votou a favor do rompimento de relações diplomáticas com
países que praticassem políticas de discriminação racial, da limitação dos
encargos da dívida externa, da soberania popular, do voto facultativo aos 16
anos, do presidencialismo, do mandato de cinco anos para o presidente José
Sarney, da nacionalização do subsolo, da criação de um fundo de apoio à reforma
agrária, da desapropriação da terra produtiva, da anistia aos micro e pequenos
empresários, do aborto, da proibição do comércio de sangue, da estabilidade no
emprego, da jornada semanal de 40 horas, do turno de seis horas, da remuneração
50% superior para o trabalho extra, do aviso prévio proporcional, da unicidade
sindical, da legalização do jogo do bicho. Votou contra a pena de morte e a
pluralidade sindical.
Sem
disputar a reeleição, deixou a Câmara ao término da legislatura, em janeiro de
1991.
Integrou
a Assessoria Especial do
governo de Jarbas Vasconcelos (1999-2006) em Pernambuco.
Vogal
da executiva do PMDB de Pernambuco, dedicou-se a partir de então à sua banca de
advogado e às atividades de administrador de empresas.
Casou-se com Kátia Marina da Silva Gadelha, com quem teve três filhos.
FONTES: ASSEMB. NAC.
CONST. Repertório (1987); COELHO, J.
& OLIVEIRA. A. Nova; INF. BIOG; Jornal do Comércio
OnLine
(http://www2.uol.com.br/JC; acessado em 12/11/2009); Fundação Joaquim
Nabuco (http://www.fundaj.gov.br; acessado em
12/11/2009)..