LOUBET, Vander
LOUBET, Vander
*dep.fed. MS 2003-
Vander Luiz dos Santos Loubet nasceu em Porto Murtinho (MS) no dia 22 de janeiro de 1964, filho de Bernardo Loubet e Aparecida dos Santos Loubet.
Bancário e funcionário público, cursou Direito na
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS).
Em 1984, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). Entre
1987 e 1989, trabalhou como tesoureiro no Sindicato dos Bancários em Campo Grande. No ano seguinte, tornou-se chefe de gabinete da Assembléia Legislativa do Mato
Grosso do Sul. Em 1995, tornou-se presidente do diretório municipal do PT no
estado.
Em 1999, exerceu o cargo de secretário de estado do governo
do Mato Grosso do Sul, como assessor de seu tio, o governador José Orcírio
Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Em 2000, assumiu o cargo de secretário de
Infra-estrutura e Habitação do Estado do Mato Grosso do Sul, exercendo-o
durante um ano. Em 2001, participou como presidente do conselho da Empresa de
Saneamento de Mato Grosso do Sul (SANESUL) e da Companhia de Gás do Mato Grosso
do Sul, MS-Gás, e fez parte da comissão executiva do Fundo
de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDERSUL). No mesmo ano, tornou-se presidente do diretório
regional do PT.
Em 2002, candidatou-se ao cargo de deputado federal pela
legenda do PT, sendo eleito com 101.815 votos, como o deputado mais votado do
partido, no estado de Mato Grosso do Sul. Como parte das atividades
parlamentares, a partir de 2003, foi membro titular da Comissão de Agricultura,
Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado.
Em 2004, concorreu ao cargo de prefeito de Campo Grande,
obteve 87. 981 votos, mas não conseguiu se eleger. Foi derrotado no primeiro
turno pelo candidato Nelson Trad, do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB), que obteve 213.195 votos.
Nas eleições de 2006, reelegeu-se para a Câmara Federal com
118.529 votos. Durante o seu mandato, foi segundo vice-presidente da Comissão
de Minas e Energia, e titular da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação
e Informática.
Em dezembro de 2007, a proposta governamental de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) gerou amplo
debate nacional e divisões no governo Lula, que almejava garantir a aprovação
da emenda e dos recursos dela provenientes. A CPMF fora criada em 1996, em
substituição ao Imposto Provisório sobre Movimentações Financeiras (IPMF),
instituído em 1993 para garantir recursos para a área de saúde. O deputado
Loubet votou com a maioria dos deputados a favor da prorrogação, mas os
senadores, reunidos no dia 13 de dezembro de 2007, rejeitaram a proposta, não
garantindo ao governo a maioria dos votos. Em 2008, foi responsabilizado por
improbidade administrativa em ação civil pública movida pelo Tribunal de
Justiça de Mato Grosso do Sul, por favorecer o consórcio Comport, pertencente a
sua família, na licitação do contrato de administração do terminal hidroviário
de Porto Murtinho (MS), durante sua gestão como secretário de Infra-estrutura e
Habitação no governo de Zeca do PT. Foi condenado em primeira instância a
ressarcir os cofres públicos e cancelar o contrato de concessão firmado com a
empresa.
Casou-se com Roseli Loubet.
FONTES: Folha
de S.Paulo
(online) 10 out. 2007. Disponível em : <http://www1. folha.uol.com.br>.
Acesso em : maio 2009; IstoÉ
(online). Disponível em : <http://www.
terra.com.br/istoe/especiais/eleicoes_2004/3_rodada/campo_grande.htm>.
Acesso em : maio 2009;Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em :
<http://www2.camara. gov.br>. Acesso em : maio 2009; Portal do TSE.
Disponível em : <http://www.tse.
gov.br/internet/eleicoes/2002/result_blank.htm>.
Acesso em : maio 2009; Transparência Brasil – Excelências. Disponível em : <http://www.excelencias.org.br/@casa.php?id=265
&cs=1>.
Acesso em : maio 2009.