MARISE, Júnia
*dep.
fed. MG 1979-1987; sen. MG 1991-1999.
Júnia Marise Azeredo Coutinho nasceu em Belo Horizonte no dia 21 de junho de 1945, filha
do advogado Ladislau Augusto de Azeredo Coutinho e de Maria de Leão Correia
Coutinho. Sua irmã, Vera Cruz de Azeredo Coutinho, foi vereadora em Belo Horizonte pelo MDB (1977-1982), deputada estadual peemedebista (1983-1987) e
secretária-adjunta de Esporte, Lazer e Turismo (1987-1989) na gestão de Newton
Cardoso.
Cursou o 1º grau no Colégio Santa Teresinha, em Formiga (MG),
e o curso normal no Colégio Monte Calvário, em Belo Horizonte.
Iniciou a sua vida profissional em 1962 como jornalista,
escrevendo uma coluna de assuntos universitários no Correio de Minas. No
ano seguinte, tornou-se editora de educação e cultura do jornal.
Integrante
da Assessoria de Imprensa do Governo de Minas Gerais entre 1965 e 1967, nesse
último ano iniciou sua trajetória político-partidária filiando-se ao Movimento
Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar instaurado
no país em abril de 1964.
Ainda
em 1967 bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito
de Uberlândia (MG). Em 1968 se transferiu para o Diário de Minas, no
qual foi repórter, assinando a coluna “Júnia Marise, repórter”, e redatora.
Trabalhou ainda na Rádio Itatiaia, comandando um programa diário durante muitos
anos, e na TV Bandeirantes, apresentando o programa Júnia Marise. Como
jornalista, foi repórter de revistas mineiras e nacionais.
Em
novembro de 1970, concorrendo pelo MDB, foi a vereadora mais votada para a
Câmara municipal de Belo Horizonte, com 20 mil votos. Foi primeira-secretária e
vice-presidente da Câmara e, ainda em 1971, viajou aos Estados Unidos a convite
do governo norte-americano. Reeleita em novembro de 1972, tomou posse do novo
mandato no início de 1973.
Em
novembro de 1974, Júnia foi a candidata à Assembléia Legislativa de Minas
Gerais mais votada, com 60 mil votos. Em 1975 foi a terceira secretária da Mesa
da Assembléia e também membro da Comissão de Educação e responsável pela
criação da primeira Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Menor. Ainda em
1975 afastou-se do Diário de Minas.
Nas eleições de novembro de 1978, mais uma vez foi a mais
votada do MDB mineiro, elegendo-se deputada federal com quase cem mil votos.
Com a extinção do bipartidarismo, em novembro de 1979, e a conseqüente
reorganização partidária, Júnia filiou-se ao Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB), agremiação que deu continuidade à linha de atuação do
extinto MDB.
Na Câmara dos Deputados tornou-se, em 1979, suplente da
Comissão de Educação e Cultura e integrou a Comissão de Relações Exteriores, à
qual permaneceria vinculada até 1983. Em 1982 foi suplente da Comissão de
Defesa do Consumidor e primeira vice-presidente da Comissão de Redação. Ainda
em 1982, viajou à Nicarágua como delegada do Encontro Internacional de Mulheres
e esteve em Nova Iorque na função de observadora parlamentar junto à
Organização das Nações Unidas (ONU). Sua atuação na Câmara dos Deputados
destacou-se pela aprovação da emenda que resgatou a aposentadoria aos 25 anos
de serviço para as professoras.
Conseguiu se reeleger deputada federal em novembro de 1982
pela legenda peemedebista. Em 1983 foi suplente da Comissão de Redação da
Câmara e o governador Tancredo Neves (1983-1984) indicou-a para presidir o
Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais, função na qual permaneceria até
1985.
Na
sessão da Câmara dos Deputados de 25 de abril de 1984, Júnia votou a favor da emenda
Dante de Oliveira, que propunha o restabelecimento das eleições diretas para
presidente em novembro. Apesar da intensa mobilização popular pelas Diretas Já,
a emenda não obteve os votos suficientes para ser submetida à apreciação do
Senado Federal.
Assim, a sucessão presidencial do general João Batista
Figueiredo (1979-1985) foi decidida pelo Colégio Eleitoral reunido a 15 de
janeiro de 1985, do qual Júnia participou votando em Tancredo Neves, candidato da Aliança Democrática, coligação do PMDB com a dissidência do
Partido Democrático Social (PDS) agrupada na Frente Liberal. Congregando toda a
oposição ao governo, Tancredo tornou-se o primeiro civil a ser escolhido
presidente após a instituição do regime militar, ao vencer Paulo Maluf, que
disputava com o apoio do palácio do Planalto. Acometido por uma grave
enfermidade, que o vitimou em 21 de abril de 1985, Tancredo não chegou a ser
empossado. Substituiu-o no cargo o vice, José Sarney, que já vinha exercendo
interinamente a presidência desde 15 de março.
Na
Câmara dos Deputados, Júnia foi, entre 1985 e 1986, vice-líder do PMDB. Em
novembro de 1986, candidatou-se a vice-governadora de Minas Gerais, na chapa do
PMDB encabeçada por Newton Cardoso. Eleita, tomou posse em março de 1987,
tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo. Dois meses antes, deixara a
Câmara, ao término da legislatura e de seu segundo mandato com deputada
federal.
Júnia
foi também a primeira mulher a governar Minas, em maio de 1989, ao chefiar por
duas semanas o executivo, por força do afastamento temporário de Cardoso, que
viajara ao exterior. Logo que assumiu, Júnia se apresentou aos mineiros
como governadora, através da TV Minas, que levou ao ar um programa de sete
minutos sobre sua vida, suas posições político-ideológicas e suas obras.
Segundo o Jornal do Brasil, Júnia ocupou durante a interinidade
significativo espaço na mídia, tornando-se manchete diariamente em jornais
mineiros, que lhe dedicaram matérias elogiosas, diferentemente do tratamento
concedido a Cardoso, a quem os mesmos veículos faziam oposição.
A curta passagem pelo palácio da Liberdade, prosseguiu o Jornal
do Brasil, foi marcada por atritos com Newton Cardoso: Júnia encabeçou um
movimento de deputados contrários à escolha do ex-governador baiano Valdir
Pires (1987-1989) como candidato a vice-presidente da República na chapa do
PMDB para as eleições daquele ano, gesto que o contrariaria. Não bastasse o
veto a Pires, recebeu a visita de Fernando Cabral, presidente regional da
Central Única dos Trabalhadores (CUT) e vereador do Partido dos Trabalhadores
(PT), um dos autores do processo de impeachment que corria contra
Cardoso na Assembléia. Ainda como governadora, concedeu aumentos salariais aos
servidores públicos, pondo fim a uma greve que já durava quase três meses.
Após
a convenção nacional do PMDB que oficializou a candidatura do deputado federal
Ulisses Guimarães à presidência da República, Júnia declarou ao jornal O
Estado de S. Paulo que preferiria apoiar Luís Inácio Lula da Silva,
candidato petista, ou Leonel Brizola, lançado pelo Partido Democrático
Trabalhista (PDT). Meses depois, tornou pública a opção por Fernando Collor de
Melo, candidato do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), eleito presidente da
República no segundo turno do pleito, em dezembro de 1989, quando derrotou
Lula.
No início de 1990, o PRN fez-lhe convite para ingressar na
legenda. O apoio a Collor e o interesse manifesto da Executiva Nacional do PMDB
de expulsar os membros infiéis, publicou o jornal Folha de S. Paulo, lhe
dificultariam a permanência no partido. Júnia defendeu-se, alegando que o PMDB
perdera a feição original ao empenhar-se, durante a Constituinte, pela aprovação
dos cinco anos de mandato para o presidente Sarney.
A vice-governadora teria adiado sistematicamente a filiação
ao PRN, informou O Estado de S. Paulo, em função da disputa pela chapa
que concorreria sob esta legenda à sucessão de Newton Cardoso. Ademais,
acrescentou o jornal, caso deixasse o PMDB desejaria fazer da filiação ao novo
partido um grande acontecimento político, capaz de lhe garantir suficiente
destaque para neutralizar as pretensões dos concorrentes internos do PRN.
Em
março de 1990, já filiada ao PRN, anunciou a intenção de candidatar-se ao
Senado, abrindo mão do projeto de disputar o governo de Minas. A oposição que
lhe movia o grupo do partido engajado na candidatura do deputado federal Hélio
Costa ao governo do estado, afirmou em matéria o jornal O Globo, fê-la
desistir. Com esta decisão, o presidente do PRN mineiro, José de Castro
Ferreira, considerou apaziguada a crise estadual. A campanha ao Senado foi
atingida pelas seqüelas da briga pela legenda: Júnia chegou a ser impedida de
participar da propaganda eleitoral gratuita veiculada no rádio e na televisão,
sob a acusação de infidelidade partidária. A candidata, argumentaram os
correligionários, não estaria trabalhando pela candidatura de Costa, fazendo
acordos com concorrentes de outros partidos.
Ainda assim conseguiu se eleger, tomando posse em fevereiro
de 1991, encerrando seu mandato no executivo mineiro. No Senado Federal, foi,
de 1991 a 1992, membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Ainda em 1991, foi novamente delegada do
Brasil junto à ONU.
Em maio de 1992, a revista Veja publicou uma
entrevista de Pedro Collor, irmão do presidente Fernando Collor (1990-1992), na
qual denunciava um esquema de corrupção existente no governo sob o comando de
Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro de campanha do presidente. Foi
instalada uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Congresso para apurar
a denúncia que concluiu pelo envolvimento do presidente. Pedido o seu
afastamento, a Câmara dos Deputados aprovou-o em 29 de setembro daquele ano. Na
manhã de 29 de dezembro, Collor — afastado desde o dia 2 de outubro da
presidência e substituído interinamente pelo vice Itamar Franco — renunciou ao
cargo. Essa decisão, contudo, não impediu a votação do impeachment,
naquele mesmo dia, no Senado, aprovado pela esmagadora maioria dos senadores,
entre os quais Júnia Marise.
Em março de 1993, Júnia alertou, em discurso no Senado, para
a progressiva extinção de postos de trabalho que afetava a sociedade
brasileira. Amparada em números divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), demonstrou que o desemprego havia alcançado um
patamar assustador, atingindo 5,82% da População Economicamente Ativa (PEA). Em
1991, comparou a senadora mineira, 4,45% dos brasileiros em condições de
trabalhar não tinham ocupação e, em 1992, o número já pulara para 5,75%. Ainda
em 1993, foi indicada para a terceira-secretaria da mesa diretora do Senado,
cujo cargo exerceria até 1995, e trocou novamente de legenda, filiando-se ao
PDT.
Em 1994, Leonel Brizola convidou-a para ser candidata a
vice-presidente em sua chapa à sucessão presidencial nas eleições de outubro,
vencidas por Fernando Henrique Cardoso, candidato do Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB). Júnia recusou a candidatura, que coube a Darci
Ribeiro, preferindo disputar o governo de Minas Gerais, uma pretensão antiga.
Ela tinha a expectativa de contar com o apoio do então governador mineiro Hélio
Garcia, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), numa eventual disputa no
segundo turno com Hélio Costa, então no Partido Progressista (PP). Contudo,
Júnia não levou adiante esse projeto e o pleito foi ganho por Eduardo Azeredo,
do PSDB.
Em
agosto de 1995, Júnia manifestou-se contrária à emenda constitucional proposta
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, empossado no Executivo em janeiro,
que extinguiu o monopólio estatal das telecomunicações. Em novembro, mantendo a
oposição ao governo federal, votou contra a emenda que pôs fim ao monopólio
estatal do petróleo. Ainda em 1995, foi conduzida à liderança do PDT no Senado,
exercendo-a até o ano seguinte, voltou a integrar a CCJ e a CAE, em cujos
cargos permaneceu também até 1996, e foi membro suplente da Comissão de
Educação. Em fevereiro deste ano, foi contrária à prorrogação do Fundo Social
de Emergência (FSE), cujo nome foi então modificado para Fundo de Estabilização
Fiscal (FEF).
Em outubro de 1996, candidatou-se à prefeitura de Belo
Horizonte pela legenda pedetista, recebendo uma votação insuficiente para
assegurar-lhe a passagem para o segundo turno. A vitória coube a Célio de
Castro, eleito por uma coligação liderada pelo Partido Socialista Brasileiro
(PSB), que bateu Amílcar Martins, candidato do PSDB.
A disputa pela presidência do Senado Federal, que opôs
Antônio Carlos Magalhães, eleito pelo Partido da Frente Liberal (PFL) baiano,
ao goiano Íris Resende, filiado ao PMDB, dominou a abertura do ano legislativo
de 1997. As declarações do senador baiano de que teria o voto de Júnia
irritaram o PDT, sobretudo a seção mineira do partido, que ameaçou expulsá-la
caso o apoio se concretizasse. O PDT e as demais legendas de esquerda haviam
optado pela candidatura de Íris, a quem julgavam capaz de reverter a
subserviência do Legislativo ao Executivo. A vitória de Antônio Carlos, em
fevereiro, foi obtida em votação secreta, o que não permitiu a identificação
dos votantes, e um acordo entre os partidos para a composição da mesa diretora
reservou a Júnia a segunda vice-presidência do Senado, cargo que lhe conferiu a
vice-presidência do Congresso Nacional.
Às
vésperas da privatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a bancada de
senadores situacionistas impediu, em abril, a votação em regime de urgência do
projeto de Júnia, apresentado meses atrás, que autorizava o Congresso Nacional
a rejeitar a venda da estatal.
Em maio, Júnia declarou-se contrária, na votação em primeiro
turno, à emenda constitucional que permitiu que o presidente da República, os
governadores e os prefeitos disputassem um mandato consecutivo. Em junho,
juntou-se a um grupo de dez senadores oposicionistas que impetrou mandado de
segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a interrupção da tramitação
da emenda da reeleição. O atropelo dos prazos regimentais determinados pela
casa e, sobretudo, as denúncias de que a aprovação na Câmara dos Deputados fora
obtida à custa da compra de votos animou-os a recorrer à mais alta corte do
país. O esforço foi inútil: o Senado realizou a votação em segundo turno, ainda
em junho, confirmando o êxito da emenda.
Ao
final do mês de agosto, o relator da reforma da previdência Beni Veras,
parlamentar do PSDB cearense, incorporou ao projeto original emenda elaborada
por Júnia que garantia a magistrados e ministros do Tribunal de Contas da União
(TCU) um regime especial de aposentadoria. Dias depois, Veras voltou atrás e
suprimiu do projeto a emenda da senadora mineira, apresentando-o em seguida à
CCJ.
A Câmara dos Deputados aprovou, em setembro, projeto da
senadora mineira que incorporou todo o vale do Jequitinhonha à área de atuação
da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), antes circunscrita
aos estados da região Nordeste e a municípios do nordeste mineiro. Por sugestão
da deputada capixaba Rita Camata, eleita pelo PMDB, se lhe adicionou uma emenda
incluindo 27 cidades do norte do Espírito Santo. Sancionado pela Câmara, o
projeto retornou à tramitação no Senado.
Em março de 1998, Júnia posicionou-se contra a emenda
constitucional que aprovou o fim da estabilidade dos servidores públicos.
Candidata à reeleição no pleito de outubro, não obteve votação suficiente para
lhe garantir mais oito anos de mandato. Deixou o Senado Federal em fevereiro de
1999, ao final da legislatura.
Em 2002, iniciou a disputa por uma vaga no senado, agora
filiada ao Partido Popular Socialista (PPS). Porém, em setembro de 2002, já em
meio à propaganda política obrigatória em rádio e TV e bem perto do pleito,
Marise desistiu da candidatura, alegando falta de recursos.
Em agosto de 2005, em meio às investigações sobre o “mensalão”,
pelo qual o publicitário Marcos Valério era denunciado como operador de um
esquema de repasse de verbas para a formação de caixa dois em campanhas políticas,
surgiu a acusação de que em 1998 um esquema semelhante teria ocorrido em Minas Gerais. Marcos Valério apresentou à CPI dos Correios, que investigava o caso, uma lista
de beneficiários do esquema em Minas Gerais que destinava-se à colaboração na
campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do estado. Nessa lista, aparecia
o nome de Júnia Marise. Em 2007, novas denúncias veiculadas pela revista Isto
É atingiram o nome de Marise. A revista apresentou relatório da Polícia
Federal que denunciava a participação do ministro das Relações Institucionais
do governo Lula, Walfrido dos Mares Guia (PTB), na indicação de candidatos para
receber as verbas do “mensalão mineiro do PSDB”, como ficou conhecido o
esquema. Entre os candidatos, estava Marise, que teria recebido R$ 500 mil. Mares
Guia se defendeu ao afirmar que a lista encontrada pela Polícia Federal dizia
respeito a projeções da distribuição de verbas, mas não de apoios financeiros
efetivamente concretizados. Na medida em que o nome de Marise foi veiculado
pela imprensa apenas como forma de corroborar a denúncia que deveria atingir
Mares Guia, e levando em conta que ela já estava fora do cenário público desde sua
desistência à candidatura ao Senado em 2002, os jornais não apresentaram
nenhuma manifestação de defesa da ex-senadora.
Diplomou-se
também no curso superior de cinema da Universidade Católica de Minas Gerais e
freqüentou o curso de literatura brasileira da Academia Mineira de Letras. Fez
também o curso intensivo de ciências políticas da Universidade de Brasília
(UnB). Foi presidente do “PMDB Mulher” em Minas, membro do Conselho Nacional
dos Direitos da Pessoa Humana, delegada brasileira na Conferência Interparlamentar
da Austrália, integrando também delegações oficiais em viagens a Portugal, à
China, à Rússia e à Holanda. Júnia foi ainda diretora da Agência Nuno de
Viagens, da Organização Mundial de Educação Primária (OMEP) e da Cruzada da
Educação.
Publicou o livro infantil Lep, o rato mensageiro e uma
coletânea de pronunciamentos intitulada Em busca da liberdade (1986).
Eneida Correia Lima/Rogério Alves de Barros/Manoel Dourado Bastos (atualização)
FONTES: ASSEMB. LEGISL.
MG. Dicionário biográfico; CÂM. DEP. Deputados brasileiros.
Repertório (1983-1987); CURRIC. BIOG.; Estado de S. Paulo (21/2 e
3/8/90, 13/3/93, 21/11/96, 13/9/97, 6/5/98); Folha de S. Paulo (11/1/90,
12/5/94 e 29/9/98); Globo (5/2/87, 30/3/90, 26/5/94, 2/2 e 23/4/97;
01/09/2002); Jornal do Brasil (20/11/78, 5/2/87, 21/5/89, 4 e 5/2, 4/6,
28/8 e 4/9/97); SENADO. Dados biográficos (1991 e 1995); SKIDMORE, T.
Brasil. Portal Terra (10/08/2005), Isto É (19/09/2007)