SOBRENOME, Nome
MENTOR, José
* dep. fed. SP 2003-
José Mentor Guilherme de Melo Neto nasceu em Santa Isabel (SP) no dia 30 de setembro de 1948,
filho de Assis Mentor Couto Melo e de Encarnação Mentor Couto Melo.
Formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP) em 1971. Ainda estudante foi coordenador do Centro Acadêmico
22 de Agosto em 1968-1969 e conselheiro da União Estadual dos Estudantes (UEE)
de São Paulo em 1968. Participou nesse ano do congresso da União Nacional dos
Estudantes(UNE) em Ibiúna (SP) e foi preso.
Iniciou sua carreira de advogado assessorando juridicamente
alguns movimentos sociais. Filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
em 1977, integrou a Comissão Arquidiocesana dos Direitos Humanos de São Paulo e
foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) na década de 1980.
Elegeu-se deputado estadual constituinte em 1988 e foi líder
da bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista em 1990 e 1991. Exerceu
três mandatos consecutivos como vereador na cidade de São Paulo: de 1993 a 1996, de 1997 a 2000 e de 2001 a 2003. No primeiro, foi líder do PT em 1994 e 1995 e centrou
sua atuação no apoio a movimentos de moradia e na fiscalização das contas do
governo de Paulo Maluf. Participou do fórum de parlamentares para o Habitat II,
da Organização das Nações Unidas (ONU), voltado para a discussão dos problemas
urbanos. No segundo mandato, foi líder do governo da então prefeita Marta
Suplicy, do PT, em 2001 e 2002.
Em 2002, elegeu-se deputado federal por São Paulo na legenda
do PT. Licenciou-se da Câmara Municipal e assumiu o mandato na Câmara dos
Deputados em fevereiro de 2003. Foi vice-líder do partido em 2005 e 2006, e
durante a legislatura foi ainda foi vice-presidente da Comissão de Constituição
e Justiça e de Cidadania, membro da Comissão de Constituição e Justiça e de
Redação, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e da Comissão de
Legislação Participativa, e suplente da Comissão de Finanças e Tributação. Foi também
relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Banestado, criada
em junho de 2003 para apurar as responsabilidades sobre a evasão de divisas do
Brasil para paraísos fiscais entre 1996 e 2002. Em agosto de 2005, foi acusado
por deputados da oposição de estar sendo manipulado pelo então ministro da Casa
Civil José Dirceu, também filiado ao PT, para retirar nomes de aliados do
governo do relatório final da CPI. Em 2006 seu nome foi mencionado nas CPIs dos
Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos das empresas de Marcos Valério
Fernandes de Sousa, pivô do escândalo de corrupção que envolvia o pagamento
mensal a deputados para votarem a favor de projetos de interesse Executivo. Alegou
que a soma de dinheiro recebida por intermédio de seu escritório de advocacia
representava o pagamento por serviços prestados à empresa 2S Participações,
devidamente declarado ao Imposto de Renda. Em abril, por falta de quorum na
votação de sua cassação, recomendada pelo Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar, foi absolvido pelo plenário da Câmara em processo de quebra de
decoro parlamentar.
Ainda em 2006, reelegeu-se para um segundo mandato de
deputado federal por São Paulo, na legenda do PT. Iniciada a legislatura, integrou
a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o Grupo de Consolidação das
Leis e a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Mariana
Joffily
FONTES:
Site
do biografado <www.josementor.com.br>, acesso em jul. 2009.
Fundação
Seade, <www.seade.gov.br>, acesso em jul. 2009.
Câmara
dos Deputados, <www.camara.gov.br>, acesso em jul. 2009.
Folha Online especial 2006
eleições, <www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/eleicoes/candidatos-deputado_federal-sp-2222.shtml>, acesso em jul. 2009.
Wikipédia, “CPI do Banestado”, <http://pt.wikipedia.org/wiki/CPI_do_Banestado>, acesso em jul. 2009.
JusBrasil
Notícias, 19/04/2006, <http://www.jusbrasil.com.br/noticias/138363/mais-pizza-camara-absolve-jose-mentor>, acesso em jul. 2009.