NASCIMENTO, Matos
NASCIMENTO, Matos
*dep. fed. RJ 1999-2003.
Matusael do Nascimento nasceu no Rio de Janeiro no dia 2 de junho de 1954, filho de Mário Manuel do Nascimento e Noêmia do
Nascimento.
De origem humilde, concluiu o ensino fundamental. Músico
profissional, tocou com diversas bandas e nomes de sucesso do cenário
fonográfico brasileiro. Em 1989 converteu-se à religião evangélica e passou a
dedicar-se à música religiosa, tendo alcançado grande sucesso. Além disso, tornou-se pastor da
Assembleia de Deus.
Iniciou sua vida política em 1995, quando se filiou ao Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), e em outubro do ano seguinte obteve uma suplência de vereador do Rio de Janeiro, tendo exercido o mandato entre 1997
e 1999.
Em outubro de 1998, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro na legenda do PSDB. Assumiu o mandato em fevereiro de
1999 e nesse mesmo ano ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 2000, deixou o PMDB e trocou várias vezes de legenda,
filiando-se ao Partido Social-Trabalhista (PST), depois ao Partido
Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), e voltou ao PST. No ano seguinte, ingressou no Partido Liberal (PL), mas pouco depois voltou ao PST, partido em que permaneceu até o fim da legislatura em janeiro de 2003.
Na Câmara dos Deputados, foi titular da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática e vice-presidente da Comissão Especial de Inelegibilidade, por ocasião do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº 639/1999, que propunha o fim da reeleição para presidência da República, governadores e prefeitos, unificando todos os mandatos com duração única de 5 anos e eleições coincidentes. Votou contra o fim dos mandatos para juízes classistas na Justiça do Trabalho, bem como contra a lei que proibiria procuradores de
fornecerem informações à imprensa sobre processos em andamento. Posicionou-se favoravelmente à restrição das medidas provisórias, à prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que apesar de aprovada na Câmara
acabou sendo rejeitada no Senado e extinta, à criação do Fundo de Combate à Pobreza e à Desvinculação de Receitas da União (DRU).
No pleito de outubro de 2002, não disputou a reeleição. Deixou a Câmara dos Deputados no fim da legislatura.
Em maio de 2006, foi citado por Darci Vedoin e Luís
Antônio Vedoin como um dos participantes, e beneficiário, da chamada “máfia das ambulâncias”, descoberta após investigações da
Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Filiado ao Partido Social Cristão (PSC), em outubro de 2006, Matos Nascimento se candidatou a deputado federal pelo estado de Goiás. Obteve uma suplência tendo conquistado mais de 52 mil votos. Em 2007, filiou-se ao Partido Progressista (PP) e disputou uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás, mas novamente não obteve sucesso.
Fontes: Correio Braziliense (08/06/2009); Gazeta Mercantil (04/09/00, 22/03/00, 14/12/00); Jornal da Câmara (28/11/00); Observatorio da Imprensa (5/6/2000); Olho no voto/Folha de S. Paulo (27/07/02); Tribuna do Planalto (20/10/07); Veja (26/07/06); <www.alerj.rj.gov.br; www.camara.gov.br>; revistaepoca.globo.com;
<www.senado.gov.br/web/relatorios/cpi/Sanguessugas/Anexos/Depoimentos/Darci/interrogatorio-2%20(21.07.06)%20cont..pdf>.