OLIVEIRA, ARAKEN DE

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Nome: OLIVEIRA, Araken de
Nome Completo: OLIVEIRA, ARAKEN DE

Tipo: BIOGRAFICO


Texto Completo:
OLIVEIRA, ARAKEN DE

OLIVEIRA, Araken de

*militar; pres. Petrobras 1974-1979.

 

Araken de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 18 de outubro de 1909, filho de um oficial da Marinha.

Após cursar o Colégio Militar do Rio de Janeiro, sentou praça em março de 1928, quando ingressou na Escola Militar do Realengo, também na capital federal. Declarado em janeiro de 1932 aspirante-a-oficial da arma de artilharia, foi promovido a segundo-tenente em agosto do mesmo ano, a primeiro-tenente em outubro do ano seguinte e a capitão em setembro de 1938.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) cursou o Command and General Staff Officer Course, em Fort Leavenworth, no Kansas, EUA. Integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), seguiu para a Itália, onde participou das operações de guerra como oficial de tiro do 1º Grupo de Obuses. De volta ao Brasil, foi promovido a major em junho de 1945, a tenente-coronel em setembro de 1951 e a coronel em março de 1956. Após o movimento político-militar que depôs o presidente João Goulart em 31 de março de 1964, alcançou a patente de general-de-brigada em novembro do mesmo ano.

Ao ser transferido para a reserva em abril de 1967, foi convidado a continuar no serviço público como chefe de gabinete do presidente do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), marechal Valdemar Levi Cardoso. Nessa época fez um curso de planejamento de empresas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Quando o marechal Levi Cardoso deixou a presidência do CNP em março de 1969, já no governo do general Artur da Costa e Silva, Araken de Oliveira substituiu-o na presidência do órgão. Ocupou esse cargo até assumir a presidência da Petrobras, em outubro de 1974, no governo de Ernesto Geisel, em substituição ao almirante Floriano Peixoto Faria Lima, que fora escolhido para o governo do novo estado do Rio de Janeiro, resultante da fusão da Guanabara e do antigo estado do Rio.

Durante sua gestão à frente da Petrobras, foram instituídos, em outubro de 1975, os contratos de risco com empresas estrangeiras para prospecção de petróleo na plataforma continental brasileira. Em conseqüência, assinou diversos desses contratos. Sua administração coincidiu ainda com o período de grandes elevações nos preços internacionais do petróleo e com as subseqüentes medidas tomadas pelo governo brasileiro para reduzir o consumo do combustível. Deixou a Petrobras em março de 1979, quando, com o início do governo do general João Batista Figueiredo, Shigeaki Ueki assumiu a presidência da empresa.

Cursou ainda as escolas de Aperfeiçoamento de Oficiais e de Comando e Estado-Maior do Exército, nas quais foi instrutor, e Superior de Guerra, de cujo corpo permanente foi membro. Foi também oficial-de-gabinete do ministro da Guerra.

Casou-se com Ocirema Meireles de Oliveira, com quem teve dois filhos.

 

FONTES: CORRESP. PETROBRAS; Jornal do Brasil (1/10/74, 27/4 e 22/6/77); MIN. GUERRA. Almanaque; Perfil (1974).

 

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