João Roberto Martins Filho
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João Roberto Martins Filho
Entrevista realizada no contexto do projeto “História Audiovisual das Ciências Sociais no Brasil”, desenvolvido com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), entre dezembro de 2012 e dezembro de 2015, com o objetivo de constituir um acervo audiovisual de entrevistas com cientistas sociais brasileiros e a posterior disponibilização dos depoimentos gravados na internet.
Para ter acesso à transcrição e ao vídeo da entrevista clique aqui.
Forma de Consulta:
Entrevista em texto disponível para download.
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Entrevista em vídeo disponível na Sala de Consulta do CPDOC e trechos no portal.
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Tipo de entrevista: História de vida
Entrevistador(es):
Celso Castro
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Adriana Marques do Nascimento
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Data: 26/10/2015
Local(ais):
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Rio de Janeiro ; RJ ; Brasil
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Duração: 1h40min
Dados biográficos do(s) entrevistado(s)
Nome completo:
João Roberto Martins Filho
Formação:
Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1973-1976); mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (1978-1986); doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1987-1993).
Atividade:
Servidor Público pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1985-1988); Professor Associado na Universidade Federal de São Carlos (1988-Atualmente).
*Entrevista realizada no ano de 2015
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Equipe
Levantamento de dados: Celso Castro;Adriana Marques do Nascimento;
Pesquisa e elaboração do roteiro: Celso Castro;Adriana Marques do Nascimento;
Transcrição: Gabriela Franco Duarte;
Conferência da transcrição: Dirceu Salviano Marques Marroquim ;
Técnico Gravação: Bernardo de Paola Bortolotti Faria;
Sumário: Maíra Lemos;
Temas
Acesso à informação;
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Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS);
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Ciência política;
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Ciências Sociais;
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Defesa nacional;
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Ditadura;
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Educação de adultos;
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Ensino superior;
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Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo;
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Forças Armadas;
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Formação escolar;
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Governo Ernesto Geisel (1974-1979);
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História;
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Imprensa;
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Inglaterra;
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José Dirceu ;
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José Genoino;
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Magistério;
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Marxismo;
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Militares;
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Movimento estudantil;
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Pesquisa científica e tecnológica;
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Pontifícia Universidade Católica;
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Pós - graduação;
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Produção intelectual;
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Representação diplomática;
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São Paulo;
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Sociedade civil;
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Tortura;
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Universidade da Califórnia;
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Universidade Federal de São Carlos;
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Viagens e visitas;
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Vladimir Herzog;
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Sumário
Entrevista: 26/10/2015
Sua origem, a profissão dos pais e a passagem por diversas cidades no interior de São Paulo; a infância em Campinas; os colégios da formação de ensino primário, fundamental e médio; a admissão na Faculdade de Direito da USP; a breve permanência na capital; a escolha por Ciências Sociais e a entrada para a Unicamp; o interesse pela área de História; a graduação durante a ditadura militar; o viés teórico marxista da Unicamp; o mestrado de Ciências Socias da PUC-SP; a participação na vida estudantil durante a graduação; a criação do Noites de Música Latino-Americana e o jornal O Clarin em 1975; o trabalho no jornal Em Tempo a partir de 1978; a participação na Oposição Sindical dos Professores; o movimento estudantil na Unicamp; a mobilização na Unicamp após a morte do jornalista Vladimir Herzog; as lideranças e as dissidências dos jornais estudantis Opinião, O Movimento e Em Tempo; a desistência do mestrado na PUC-SP e o mestrado em Ciência Política na Unicamp; a temática dos movimentos estudantis; os trabalhos além do mestrado – as aulas no secundário escolar para adultos, na graduação da PUC e as traduções acadêmicas dos materiais de Ciências Sociais; a publicação da dissertação do mestrado em livro Movimento Estudantil e Ditadura Militar 1964-1968; a escolha do tema para o doutorado – O palácio e a caserna - a dinâmica militar das crises políticas na ditadura (1964-1969); o doutorado sanduíche na Universidade da Califórnia; os acervos e o acesso aos documentos e arquivos para a tese; as entrevistas realizadas para a dissertação com José Genuíno, José Dirceu, David Capistrano, Bernardino Figueiredo e Jorge Batista Filho; a pesquisa para o doutorado direcionado às memórias e jornais da época; a relevância do tema para a Unicamp; a influência da sua formação acadêmica no olhar sobre o tema; a contribuição da pesquisa para a formação de uma corrente de pensamento que relativizava o distanciamento histórico de 1964; o encontro com outra vertente marxista na Universidade da Califórnia e a limitação da corrente para analisar os conflitos internos da ditadura militar brasileira; a participação nos grupos de pesquisa e estudo da ANPOCS; a criação do Arquivo Ana Lagôa (ALL), da UFSCar; a origem dos diversos núcleos de estudos estratégicos e militares; a transição de uma organização universitária francesa para o modelo americano; a formação de acervo através de suas pesquisas; a criação da ABED – Associação Brasileira de Estudos de Defesa; o desafio de assumir uma presidência e as responsabilidades diplomáticas; a importância do contato do mundo civil para as Forças Armadas; a decisão entre as nomenclaturas Estudos Estratégicos ou Estudos de Defesa Nacional; o reconhecimento da ABED pelo mundo acadêmico e militar; o crescimento dos estudos na área de Defesa e o incentivo do Pró-Defesa – Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional; a multidisciplinaridade da área de Defesa Nacional e as relações da ABED; os militares na academia; a relação com o professor Daniel Zirker; a trajetória para o Comitê Forças Armadas e Sociedade da IPSA (Internacional Political Science Association) - Associação Internacional de Ciência Política; a autonomia financeira e os avanços das pesquisas e congressos brasileiros sobre Defesa Nacional; a carreira internacional e os planos de se aposentar no Brasil; a tese “O Governo Britânico e a Tortura no Brasil” da pesquisa realizada em Londres; a parceria com a BBC (British Broadcasting Corporation) nas pesquisas da relação entre Brasil e Inglaterra durante a ditadura militar; a relação da Inglaterra com a realização de torturas em diversos lugares do mundo; o acesso a documentos inéditos e o relatório secreto do diplomata inglês no Brasil; a descoberta de novas datas com relatos e documentações sobre métodos de tortura inglesa no Brasil que ainda não haviam sido levantadas; as evidências de tortura no Governo Geisel; o livro que marcou sua trajetória como cientista social.
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