Affonso Celso de Ouro Preto

Entrevista

Affonso Celso de Ouro Preto

Entrevista realizada no contexto do projeto “O Brasil em Crises Internacionais”, desenvolvido pelo Centro de Relações internacionais do CPDOC com financiamento da presidência da FGV, entre junho de 2013 e maio de 2015. O projeto visa, a partir dos depoimentos cedidos, a formação de um banco de fontes orais.
Forma de Consulta:
Entrevista em texto disponível para download.

Tipo de entrevista: Temática
Entrevistador(es):
Oliver Stuenkel
Kelly de Souza Ferreira
Data: 09/12/2014
Local(ais):
São Paulo ; SP ; Brasil

Duração: 1h43min

Dados biográficos do(s) entrevistado(s)

Nome completo: Affonso Celso de Ouro Preto
Formação: Formação no Instituto de Estudos Políticos de Paris (1956); graduação no Instituto Rio Branco (1963).
Atividade: Secretário Geral Adjunto para Assuntos da Europa Oriental e Ásia (1963); atividade no Gabinete do Ministro de Estado (1964); atividades nas Embaixadas em Washington (1966-1969), Viena (1970-1973) e Bissau (1983); Chefe da Divisão de África (1979); Embaixador em Bissau (1983);Chefe na delegação brasileira na Conferência Técnica sobre a Institucionalização do Parlamento Latino-Americano (1987); Embaixador em Estocolmo (1990-1993); Chefe do Gabinete de Ministro de Estado (1993-1995); Embaixador em Viena (1995-1999); Embaixador em Pequim (1999-2003); Representante Brasileiro para Assuntos do Oriente Médio na Secretaria Geral das Relações Exteriores (2004-2010); Diretor do Instituto de Estudos Brasil-China (IBRACH).

Equipe


Transcrição: Fernanda de Souza Antunes;

Conferência da transcrição: Joice Barbaresco;Iago Gama Drumond;

Técnico Gravação: Carolina Soares Pires; Ninna Carneiro;

Temas

Anos 1990;
Anos 2000;
Argentina;
Ásia;
Austria;
Banco do Brasil;
Brasil;
Celso Amorim;
China;
Cooperação econômica;
Crises políticas;
Diplomacia;
Embraer;
Governo Fernando Henrique Cardoso (1999-2002);
Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - 2010);
Henry Kissinger;
Luiz Inácio Lula da Silva;
Ministério das Relações Exteriores;
Organização Mundial do Comércio ;
Oriente Médio;
Palácio Itamaraty;
Petrobras;
Política externa;
Política internacional;
Relações internacionais;
Sistema político;
Sociedade civil;

Sumário

Entrevista: 09/12/2014

Arquivo 1: convite feito pelo Embaixador Barros Netto para que se tornasse embaixador do Brasil na China no ano de 1999; a visita com Celso Amorim à China no início dos anos 1990; relato sobre a visão negativa que os estrangeiros tinham sobre a China no ano da sua chegada ao país; fechamento de agência do Banco do Brasil na China em 2000; a opinião das empresas brasileiras sobre a China em relação a outros países da Ásia no início dos anos 2000; relato sobre a estrutura física e pessoal da embaixada brasileira na época de sua atuação; a falta de informação sobre a China dentro do Itamaraty nos anos 1990 e 2000; relato sobre o seu trabalho com temas internacionais durante o seu período na Áustria; relato sobre o tratamento pessoal dos chineses; o lançamento do CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres); reconhecimento do Brasil como potência regional por parte da China; opinião sobre o sistema político chinês; a presença de correspondentes internacionais de jornais brasileiros na China; primeiros contatos com o Ministério das Relações Exteriores Chinês; relato sobre o embaixador da Argentina para a China durante a sua estadia; as duas visitas do presidente Lula à China; A visita de Jiang Zemin ao Brasil no segundo governo Fernando Henrique Cardoso; problemas e políticas comerciais envolvendo Brasil e China; aumento do número de diplomatas brasileiros na China ao longo dos tempos; mudança da posição brasileira em relação a China com a gestão de Lula na presidência e Celso Amorim no Itamaraty; a atuação da EMBRAER na China; A presença de famílias e empresas familiares brasileiras na região de Guandong; As viagens para diversas regiões na China; opinião sobre o governo de Hu Jintao e Jiang Zemin.

Arquivo 2: Visita de Jiang Zemin ao Brasil em 2001 e a reação de Fernando Henrique Cardoso; as críticas que Brasil e China fazem aos Estados Unidos; o projeto de crescimento de Deng Xiaoping; a proximidade chinesa com Venezuela e Cuba; a falta de crítica do governo brasileiro aos eventos de 1989 na China; reaproximação comercial entre Brasil e China no momento em que foi embaixador na China; a desconfiança do governo brasileiro com a entrada excessiva de chineses no Brasil; relato sobre funcionários da embaixada brasileira em Pequim que se casaram com chinesas; a falta de presença da sociedade civil nas cooperações promovidas pelo Brasil; a falta de especialização em áreas geográficas por parte do Itamaraty; a presença de especialistas chineses que falam português; a China como principal parceira comercial do Brasil; a negociação da China com o Brasil para a entrada na OMC; a criação do COSBAN; a falta de um consenso entre as empresas e associações de empresas brasileiras sobre o aumento do comércio com a China; relato sobre o seu tempo como coordenador para o Oriente Médio dentro do Itamaraty; a necessidade de uma posição coordenada em relação a China dentro do Itamaraty; instalação de um escritório da Petrobras na China em 2003; as mudanças ocorridas no Itamaraty com mudança de governo e regime; a não existência de uma fidelidade política dentro do Itamaraty; opinião sobre as semelhanças das políticas externas chinesas e brasileiras; a grande visita de Lula a China acompanhado de políticos e 400 empresários; a falta de interesse na China por parte do governo Dilma; a importância dos Institutos Confucius para a China e a sua presença no Brasil; a falta de experts brasileiros sobre China; opinião sobre Kissinger; o seu interesse sobre a história chinesa.
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